segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Viagem de volta, Revisão e Post de Despedida

Pela última vez, boa noite pessoal!

A viagem de volta foi longa e cansativa, mas tudo se sucedeu bem. Foram mais de 22h desde a saída de Londres até a chegada em Poro Alegre. A comida no avião não era das melhores e ainda carrego algumas dores no corpo que adquiri depois de tanto tempo naqueles assentos apertados. :P

Foi estranho voltar a ouvir somente português. Quando cheguei a Porto Alegre, me impressionei ao descobrir o tamanho da saudade que eu estava do sotaque gaúcho.

Bom, fiz uma pequena revisão sobre Londres, com algumas coisas que podem ajudar quem vai viajar para o centro do mundo:

Transporte – logo que se chega em Londres a primeira coisa que deve-se fazer é comprar um Oyster Card. O Oyster nada mais é do que um “passe” de ônibus, trem, metrô, etc. Para comprá-lo basta ir ao guichê de informações de qualquer estação de metrô. O cartão custa £5 mas quando tu não usá-lo mais, podes vendê-lo pelos mesmos £5. Independente do número de dias que ficarás em Londres o Oyster te trará vantagens e descontos.
Pubs – os típicos bares londrinos estão por toda parte. Praticamente todos eles mantêm a arquitetura rústica e com diversas estruturas em madeira. Para ser considerado um tradicional pub londrino o local também tem que ter um forte cheiro de cerveja (motivo pelo qual há pessoas que “farejam” o pub mais próximo). Os pubs costumam abrir antes do meio dia (e até cedo da manhã) e ficar abertos até as 2h. Há uma lei que proíbe que os locais fiquem abertos depois das 2h. Há rumores de que essa lei surgiu para controlar o número de alcóolotras e também os atrasos no outro dia. :P As pessoas costumam ir para o pub todo dia por volta das 18h ou 19h, quando saem do trabalho.
Estadias – Se você vem para ficar poucos dias é mais fácil ficar pela Central London (justamente pela maioria dos pontos turísticos se localizarem lá). Já se você ficará mais tempo e precisa economizar, a melhor coisa é ficar pela zona 2, no sudoeste. Quanto mais perto da Central London, mais caro é o aluguel. Mas não vale a pena se afastar mais do que até a zona 2, até por que o transporte aumenta de acordo com o número de zonas que você precisa usar (quanto mais distante da Central London, mais caro). Prefira o Oeste ao Leste. As partes mais ao sul também não são muito interessantes de se morar, apesar dos preços baixos. Acredito que o melhor lugar seja mesmo o Sudoeste: consegue-se um bom preço (se procurar bem :P) com ótimos bairros e regiões – além de ser bem perto do centro da cidade. Na verdade, tudo é relativamente perto por aqui. Pode-se atravessar a Central London inteira em 45min de metrô ou em 1h30min/2h de ônibus.
Documentos – é claro que precisas do teu passaporte para entrares aqui, mas nas ruas (ou em qualquer lugar) não há a obrigação de portar qualquer tipo de documento. Não podem exigir que esteja com o passaporte à mão, devem te dar um determinado tempo para apresentá-lo.
Segurança – não há como negar que aqui é muito mais seguro, mas, mesmo assim, não há razão de correr o risco. Apesar de andarmos em qualquer lugar daqui tranquilamente, já ouvimos falar de furtos (apesar de muito raros). Há certos lugares “ditos” como mais perigosos, tais como Elephant&Castle, Brixton e Clapham.
Saúde – apesar de haver diversos rumores de que não há direito a saúde para que não tem seguro (ou coisa do gênero), isso não é verdade. Toda e qualquer emergência é atendida sem qualquer requerimento (nem documentos ou passaporte). Não sabemos se são todos assim, mas o hospital em que a Deborah foi atendida era completamente bem estruturado e com um atendimento rápido e eficiente.
Dias de sol – em Londres aprende-se a valorizar o astro-rei. Apesar de termos pego tempo muito melhor do que esperávamos, os dias de sol são raros em ás vezes. Então, quando ele aparece todos correm para o parque sentar na grama e apreciá-lo. Não é nada anormal ver pessoas vestidas apenas com roupas de banho (biquíni, calção, etc).
Preços – considerada uma das cidades mais caras do mundo, Londres realmente faz pesar cada Pound que gastamos. Porém, há várias maneiras de economizar. Para começar, é interessante procurar fazer a comida em casa, pois, com exceção da carne (que é absurdamente mais cara), os produtos em geral são mais baratos aqui. Além disso, comer fora de casa também é absurdamente caro. No nosso caso, por exemplo, muitas vezes acabamos optando pelo Mc, a opção mais barata. :P Na realidade, o mais caro de tudo é o aluguel ( cerca de três vezes mais caro que no Brasil).

Acredito que a Deborah e o Leandro farão outra revisão mais adiante.

Na chegada ao aeroporto, encontrei alguns amigos e o pai me esperando. Viemos direto à Capão da Canoa encontrar a mãe  e o Lucas. Semana que vem matarei mais a saudade dos amigos. 

Foram 4 meses e 9 dias de uma experiência maravilhosa. Com certeza terei muitas histórias para contar. Gostaria de agradecer muito à Deborah e ao Leandro por tudo que compartilhamos. É claro, também à todos que acompanharam e ainda acompanharão o blog até a volta deles.

Espero que todos tenham gostado de tudo que mostramos aqui. Cuidem-se.

Abraço.

Último Post - Capão da Canoa, Rio Grande do Sul - Primeiro de agosto de 2001, 01:43

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